quarta-feira, 19 de maio de 2010

Guto Lacaz.

Artista multimídia, desenhista, ilustrador, designer, cenógrafo e editor de arte de revistas. Sua produção transita entre o design gráfico, a criação com objetos do cotidiano e a exploração das possibilidades tecnológicas na arte, sempre tratada com humor e ironia. O artista mostra-se extremamente coerente com a variedade de lugares e situações onde apresenta seus trabalhos: de galerias e museus a teatros, espaços públicos e televisão.
Em suas obras e performances, Guto manipula diversos objetos e apresenta-se como uma mescla de artista-ator, inventor e mágico. Em suas instalações, transforma radical e poeticamente as funções dos objetos do dia-a-dia, chegando a tangenciar o insólito

Após navegar no site onde mostra seus trabalhos, selecionei três que achei mais interessantes para postar no blog:
1) Coicidencias industriais.


Esse trabalho me interessou muito por tratar de algo que normalmente nem nos damos conta.
Como alguns produtos de nosso cotidiano que apresentam formas iguais, também costumam apresentar o tamanho dessa forma igual. E ele trata isso de uma forma bem divertida, encaixando esses objetos, mostrando como esse encaixe é perfeito. E como ele traz poucos exemplos, nos instiga a tentar descobrir mais coicidências como essas. E ao mesmo tempo nos faz pensar do porque da existencia dessa coicidência: Por praticidade? Ou quando trabalhamos com uma forma comum (o círculo por exemplo) nosso subconciente nos induz a fazer um tamanho que ja estamos familiarizados? Ou algum outro motivo?


2) A arte atrás da arte.

O trabalho nos mostra como as obras de arte são guardadas para serem trasnpostadas de uma galeria a outra. Podemos notar o extremo cuidado, a utilização de grades, caixas, etiquetas, e outros. Esse cuidado chegar a ser tão minimalista que é também uma arte, que normalmente não nos damos conta, pois não nos perguntamos como a obra foi parar no local. Ou seja, essa arte está em segundo plano, 'atrás da arte'.

3) Páginas preciosas: Templo-mídia.

A instalação é feita com 250 páginas duplas de jornal, as quais tiveram suas fotos destacadas e o resto das informações pintadas de dourado.
Além de gerar um efeito visual interessante e muito forte, pelo número de imagens soltas na sala, Lacaz desconstrói a função do jornal, de informar, pois a foto sozinha não é capaz disso. E levanta uma crítica para muitos que, na pressa, percorrem o jornal lendo apenas manchetes e fotos, não se informando direito dos fatos.

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